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Estar no mercado financeiro exige preparo, inclusive quando o assunto é risco. Seja para tomar melhores decisões ou para entender onde está se metendo, é sempre importante estar atento à possibilidade de prejuízo.
Ferramentas são criadas por conta disso e, diariamente, ajudam investidores de todo o mundo a definirem melhor suas estratégias.
Uma delas é o Value at Risk, conhecido pela sigla VaR, que apresenta a relação do risco de um ativo ou carteira de investimento a partir de um certo tempo e um determinado intervalo de confiança.
Neste texto, a Somas traz um pouco mais sobre o assunto a fim de te informar sobre ele, para que você não só não tenha mais dúvidas, como também descubra a possibilidade de entender o que há por trás dos investimentos.
Em tradução livre, Value at Risk significa valor em risco, sendo um método de avaliação que calcula o risco de um produto financeiro ou de uma certa carteira de investimentos.
Através do resultado, é possível entender a maior perda esperada da aplicação considerando um certo período, ainda associando a um intervalo de confiança.
Back Test, Stress Test e Expected Shortfall são mais algumas das maneiras de descobrir o risco, ou seja, não é preciso se restringir ao VaR.
Em todos eles, é possível observar um mesmo objetivo: quantificar o risco de mercado, que é a possibilidade de perdas monetárias por conta da variação de preços, taxas de juros ou taxas de câmbio.
O intervalo de confiança do Value at Risk normalmente fica entre 95% e 99%, o que indica que a perda pode ser maior do que a estimada.
Entre na nossa sala de investimentos e conheça ferramentas que lhe ajudarão a tomar decisões financeiras inteligentes na hora de investir.
A função dele é informar ao mercado os riscos de uma aplicação em relação ao seu potencial de perda, de forma objetiva e clara.
Diferente de análises percentuais, o VaR calcula o valor total, em moeda corrente, que pode ser perdido em certo momento.
No começo, ele foi adotado por instituições financeiras, que inclusive são as responsáveis pela existência dele. Com o passar do tempo, empresas de diversos segmentos passaram a incorporar a prática para seus negócios.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão brasileiro, não exige que as empresas não financeiras efetuem o cálculo de risco.
Para ter acesso a capitais externos e se atualizar a legislação contábil americana, entretanto, é preciso calcular o VaR.
Suas informações estão seguras com a Somas.
Como já dissemos, essa ferramenta estima a maior perda esperada de uma carteira, sendo que ele é descoberto por meio de três elementos: horizonte de tempo (período de tempo); intervalo de confiança (probabilidade de perda); estimativa de maior perda esperada (valor monetário). Confira abaixo o significado de cada um deles.
O VaR funciona especialmente para o mercado de ativos voláteis, onde há mais risco associado às transações. Assim, o tempo usado para definir o resultado fica em torno de 1 dia a 1 mês.
Vale lembrar que o intervalo de confiança e o horizonte de tempo se relacionam, assim o valor percentual é relativo ao período determinado.
Ao falar sobre estimativas, sabe-se que não existe nenhum intervalo de confiança de 100%, ainda que seja o Value at Risk.
O cálculo dele projeta perdas com altos percentuais de confiança, que são de 95% a 99%, mas não é como se não houvesse possibilidade do dado estar errado.
O cálculo de maior perda esperada utiliza técnicas de estatística e probabilidade para encontrar o valor.
A fim do resultado corresponder a realidade, é essencial que os dados utilizados sejam atuais e precisos.
Portanto, podemos dizer que essa ferramenta consegue estimar, em números absolutos, o quanto pode ser perdido em investimentos.
Basicamente, existem duas técnicas principais que definem esse modelo, que são o Paramétrico e Histórico (Não Paramétrico). Abaixo, trouxemos as explicações.
O VaR Paramétrico, que também é chamado de método variância-covariância ou método analítico, faz uso de rentabilidades estimadas e presume que esses dados seguem uma distribuição normal.
Assim, ao saber a rentabilidade esperada e o risco histórico (estimado pelo desvio padrão), o Value at Risk Paramétrico é encontrado a partir da seguinte fórmula:
VAR = | R – ZΔ | V
R: retorno esperado;
z: valor relacionado a um determinado nível de significância;
δ: desvio padrão de rentabilidade;
V: valor do investimento.
Quando falamos sobre o VaR Não Paramétrico, por outro lado, excluímos as suposições e estimativas sobre a distribuição do retorno dos ativos.
Assim, para ele, a maior perda esperada de uma aplicação é descoberta por meio da base no histórico de rendimento dos próprios retornos obtidos.
Não importa se você é arrojado, moderado ou conservador, compreender o conceito e passar a usar o Value at Risk é uma maneira benéfica de criar meios positivos para investir.
Além de ajudar na avaliação dos riscos de operações financeiras de todos os portes, outras vantagens são:
Ações, títulos, moedas, derivativos e todos os outros tipos de ativos podem ser analisados pelo VaR, o que garante facilidade para que diferentes instituições financeiras e bancos, na avaliação do rendimento e do risco de investimentos, façam uso dele.
A volatilidade e as posições dos valores do mercado de commodities são os grandes direcionadores do Value at Risk.
Assim, o método consegue estimar a volatilidade e as posições por mês, o que proporciona uma visualização completa dos fatores de risco.
Em todos os lugares do mundo, o valor do Value at Risk é considerado, ou seja, ele é aceito na recomendação, venda e compra de ativos.
O VaR é um valor único que indica o nível do risco em um portfólio, sendo que esse valor geralmente é medido em unidades de preço, o que facilita a interpretação e a compreensão geral.
Como dissemos, o VaR não consegue apontar com 100% de certeza que sua resposta é correta, o que representa um certo nível de incerteza.
Assim, existem limitações e críticas sobre esse método, que é criticado inclusive pelo trader de opções, Nassim Taleb, autor dos livros Cisne Negro, Antifrágil e outros títulos de grande sucesso do mercado financeiro.
Para ele, a medida não considerar eventos fora do normal ao supor que o mercado é presenteado pela curva normal é um grande problema.
A última crise financeira mundial é um exemplo de quando as coisas não saem como esperado. O Value at Risk foi uma ferramenta de avaliação de risco ruim no período, que foi registrado com eventos “fora da curva”.
Mais uma crítica a ele é que esse modelo não oferece indicações sobre o tamanho da perda máxima em eventos que ultrapassam o intervalo de confiança.
Como o Value at Risk não é cumulativo, ainda há o problema de que a soma do VaR de todos os ativos não representa o VaR da carteira.
Mesmo com as críticas, essa é a estratégia mais aceita quando o assunto é avaliar os riscos nas mesas de operação, já que outras ferramentas possuem ainda mais problemas.
Precisa de ajuda na hora de investir? A Somas oferece o serviço de assessoria, que pode te auxiliar. Ele é prestado por assessores credenciados à XP, para dar ainda mais confiabilidade ao processo de tomada de decisão.
Value at Risk é valor em risco, traduzido para o português, sendo um método de avaliação que calcula o risco de um produto financeiro ou de uma certa carteira de investimentos.
O resultado define a maior perda esperada da aplicação em um determinado momento, associado a um intervalo de confiança.
Além do VaR, existem outros métodos de avaliação de risco, como Back Test, Stress Test, Expected Shortfall.
Todos ele têm a mesma função, que é quantificar o risco de mercado (risco de perdas monetárias devido a variação de preços, taxas de juros ou taxas de câmbio).
Geralmente, o intervalo de confiança do Value at Risk varia entre 95% e 99%, o que indica que a perda pode ser maior do que a estimada.
O VaR avalia, antes de qualquer coisa, o mercado de ativos voláteis. Logo, o período de tempo em que o risco é avaliado gira em torno de 1 dia a 1 mês.
O intervalo de confiança e o horizonte de tempo estão interligados. Ou seja, o valor percentual é relativo ao período determinado.
Por estarmos falando sobre uma estimativa, não existe um intervalo de confiança de 100%, nem quando é o Value at Risk.
O cálculo do VaR projeta perdas com altos percentuais de confiança (entre 95% e 99%), mas existe uma margem de erro.
O cálculo da maior perda esperada faz uso de técnicas de estatística e probabilidade para encontrar o valor.
Para que o resultado corresponda à realidade, é essencial que os dados utilizados sejam atuais e precisos.
Dessa forma, o Value at Risk é capaz de estimar, em números absolutos, o quanto pode ser perdido em investimentos.
Continue acompanhando a Somas e não deixe de ler “Como investir na Avenue”.
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