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O que são derivativos? [2024]

Você sabe o que são os derivativos e como eles podem ajudar sua carteira? Saiba mais nesse artigo e proteja sua carteira de investimentos.

• O que é derivativo?
• Quais são os tipos?
• Proteção
• Especulação
• Arbitragem
• Swaps
• Como investir
• Conclusão

Quer proteger seu patrimônio ou aumentar a rentabilidade dos seus investimentos? Os derivativos podem ser uma alternativa. Leia este artigo e descubra o que eles são.

Mas antes confira o texto ”Como saber onde investir?”.

O que é derivativo?

É um contrato em que o valor é derivado de um ativo físico ou financeiro, taxa referencial e até mesmo de um índice de mercado. Ou seja, o preço dele vem de um terceiro.

Um exemplo são os derivativos de câmbio, os quais vão ter seu desempenho dependente da cotação do dólar.

É importante entender que você não compra o dólar em si, mas sim um contrato que vai apresentar as mesmas oscilações e portanto, os mesmos valores da moeda.

Ele é um tipo de renda variável e possui uma data e preço estabelecidos futuramente.

Cadastre-se na assessoria de investimentos da XP caso queira fazer aplicações nele e não saiba por onde começar.

Quais são os tipos?

Mercado a termo

Quando há um desejo de compra ou venda a um preço estabelecido atualmente, mas a operação só vai ocorrer no futuro, trata-se dessa categoria. Nesse caso, o preço é fixo.

Um exemplo é quando alguém quer adquirir um derivativo baseado em um título a termo de 60 dias. Para tanto, ele se compromete a adquirir o ativo nesse prazo, enquanto o vendedor tem a obrigação de vender.

Quer saber mais sobre investimentos? Entre na nossa sala voltada para isso e adquira conhecimento.

Mercado futuro

Diferente do primeiro, o investidor compra um contrato que tem o valor ajustado ao longo do tempo até a venda.

O interessante é que a pessoa pode vender o contrato para outra, desde que seja antes do vencimento do ativo.

Algumas possibilidades de investimento dentro dessa opção são: dólar, índices e commodities.

Mercado de opções

Nesse caso, não se trata mais de um dever, mas sim de uma possibilidade de venda e compra futura a um preço fixo.

Portanto, as negociações são feitas a partir de um valor pré-fixado, mas se trata de um direito e não uma obrigação.

Proteção

É usado como estratégia de proteção do valor do ativo, já que pode ser negociado com um preço fixo para uma compra futura.

Também conhecido como hedge, é muito utilizado por aqueles que fazem uso de commodities.

Imagine que você tivesse comprado um contrato por um valor e ele foi desvalorizado, é muito mais interessante ter vendido ele por um preço fixo, do que obter prejuízos.

Especulação

Diferente do hedge, essa tática tem a intenção de gerar retorno financeiro para o investidor.

Para tanto, muitas vezes trabalham com o day-trade, comprando e vendendo os contratos n o mesmo dia a fim de receber com a diferença dos preços.

Há alguns que preferem deixar o valor aplicado no ativo por alguns dias a fim de analisar por mais tempo e vender no momento que julgam melhor.

Arbitragem

É quando os investidores pretendem gerar lucro a partir da descoberta de um produto com preços diferentes em mercados distintos.

Isso ocorre porque apesar dos ativos estarem sujeitos às mesmas circunstâncias, as oscilações não ficam idênticas. Isso é resultado da não perfeição do processo que cria os preços.

O risco é baixo, já que ele compra em um local que está com o valor menor e vende em um que a quantia é maior.

Swaps

Trata-se de um contrato em que duas pessoas fazem a troca da rentabilidade de dois ativos financeiros. A intuição é minimizar os riscos, enquanto aumenta a previsão da operação.

Em um acordo de Swap que envolve ações e câmbio, quando o segundo se valoriza e o primeiro se desvaloriza, ganha mais rentabilidade quem vendeu os papéis e comprou a moeda.

Ou seja, os investidores trocam o fluxo de caixa entre eles.

Como investir

Entenda seu perfil de investidor

Isso é essencial para saber se você está no caminho certo. Diante de uma perda dos derivativos, você ficaria bem? Ainda teria dinheiro? Essas são perguntas essenciais para descobrir se você é capaz de aguentar essa modalidade.

Além disso, você precisa saber quanto tempo disponível possui para dar atenção aos derivativos, uma vez que eles são mais complexos que outras operações e exigem mais observações.

Procure por uma corretora

Um passo essencial é encontrar uma corretora, já que ela tem como função a intermediação do processo. Segurança e bom atendimento são alguns dos atributos que você deve observar nessa empresa.

É importante verificar as taxas cobradas pela corretora a fim de evitar gastos desnecessários－lembre-se de usar esse quesito como comparativo na hora de decidir por qual optar.

Veja os sistemas de análise e negociação da empresa através do home broker dela. Ser intuitivo e permitir análises profundas são necessários para uma melhor experiência.

Uma opção interessante é a XP, confira tudo sobre ela através do artigo produzido pela Somas. Depois é só se cadastrar e fazer a compra do que deseja.

Analise os derivativos e escolha qual a estratégia vai utilizar

O indivíduo precisa decidir a tática da aplicação. Você quer proteção? Ou a arbitragem é mais interessante? E a especulação? A resposta disso é um dos passos mais importantes na hora de investir.

Depois é só conferir os relatórios disponibilizados pelas corretoras a respeito das alternativas. Lembre-se de conferir essas informações a fim de descobrir os benefícios e malefícios de cada opção.

Conclusão

Os derivativos são contratos que possuem o valor atrelado a algum ativo físico ou financeiro, além da negociação poder acontecer a vista ou não.

As pessoas investem nele com objetivos distintos, desejando proteção, alavancagem do patrimônio ou outras questões.

É importante que os indivíduos pesquisem a respeito dele e entendam do que se tratam. Mas também é essencial entender o seu próprio perfil e os objetivos que terá com aquele valor.

Continue acompanhando a Somas e leia o texto ”Custo de oportunidade: o que é e suas aplicações no dia a dia”.

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