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Blue Chips: o que são e como investir neste tipo de ação

Blue Chips são ações de grandes empresas, conhecidas por sua solidez financeira e histórico confiável. Saiba mais sobre como esses investimentos seguros podem ser a base do seu portfólio e quais critérios usar para escolhê-las.


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Equipe Somas
Criado em 24 de maio, 2024

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Blue Chips: o que são e como investir neste tipo de açãoBlue Chips: o que são e como investir neste tipo de ação

Para explicar o assunto, como essas ações funcionam no mercado financeiro, quais empresas têm ações nessa classificação e o seu impacto na Bolsa de Valores, produzimos este artigo que vai tirar todas suas dúvidas sobre esse tipo de ativo.

Neste post você vai entender:

  • O que são as Blue Chips?
  • A influência do Ibovespa nas Blue Chips
  • Vantagens das Blue Chips
  • Blue Chips no Brasil
  • Blue Chips Estrangeiras
  • Investimento em Blue Chips
  • Diversidade da carteira
  • Conclusão

O que são as Blue Chips?


Se você costuma jogar pôquer, o termo "blue chips” pode já fazer parte do seu vocabulário. Isso porque no famoso jogo de cartas, as “fichas azuis” são as que têm maior valor. O mesmo acontece no mercado de ações.

Em resumo, “blue chips” é a expressão dada às ações “mais valorizadas” que as demais porque representam empresas bem mais consolidadas no mercado financeiro.

Por definição, Blue Chips são ações que representam grandes grupos empresariais, com tradição no mercado e, por isso, seus papéis são financeiramente estáveis, possuem “alta liquidez” e são super cobiçados na Bolsa de Valores.

Geralmente, as ações ligadas a estas empresas nem sempre são nomeadas como “blue chips”. Também reconhecidas como “ações de primeira linha”, a fama destes ativos advêm das boas reputações que suas marcas exercem na Bolsa.

A tradição de sua atuação no mercado, bem como o retorno financeiro que proporcionam aos acionistas são critérios importantes a serem expostos pelos indicadores da Bolsa.


A influência do Ibovespa nas Blue Chips


Antes de investir, os operadores da Bolsa devem ter em mente o grau de influência dos “indicadores no mercado de ativos”. No caso do Brasil, uma das principais métricas de dados comportamentais das empresas que compõem a B3 é o Ibovespa. Por ser o principal índice de desempenho das cotações de maior rendimento, as corporações com melhor rentabilidade fazem parte deste cenário.

Por esta razão, caso o perfil do investidor seja condizente com um alto poder aquisitivo, a composição de ativos do Ibovespa pode ser uma das melhores opções de investimento.

Através deste indicador, é possível analisar não apenas a variação das negociações das blue chips, mas também o contexto histórico pela qual elas se inserem nos pregões.

Além de influenciar o comportamento das negociações da Bolsa, o Ibovespa inclui quais são as principais tendências das grandes empresas.

Sendo em sua maioria multinacionais, as ações blue chips se destacam por terem um conjunto de características marcantes e, se analisadas com cautela, podem trazer diversos benefícios aos investidores.


Vantagens das Blue Chips


Como mencionado anteriormente, é fácil distinguir o padrão comportamental das blue chips na Bolsa, uma vez que possuem um conjunto de características marcantes. São elas: boa governança corporativa, intenso fluxo de capital, credibilidade com os acionistas, alto valor de mercado, estabilidade de crescimento e excelente margem de distribuição de lucros (dividendos).

Se considerados sob um ponto de vista estratégico, o conjunto de atributos relacionados às blue chips trazem muitas vantagens aos acionistas.

Afinal, quando analisados de maneira conjunta, os papéis de empresas blue chips têm uma maior facilidade de negociação a curto prazo e menor volatilidade, uma vez que o histórico destas ações é bastante confiável.


Blue Chips no Brasil


Apesar de não haver classificação oficial de quais empresas são consideradas blue chips, já que ações carregam risco e volatilidade, no Brasil, há um grupo de grandes e tradicionais companhias que levam este título em suas ações.

Alguns exemplos de blue chips brasileiras são: Petrobras, Ambev, Vale, Gerdau, CSN, Weg, Engie, Itaú Unibanco e Cemig.

Pode-se notar que as empresas listadas acima fazem parte de setores estratégicos e, por tal razão, acabam gerando maiores receitas porque detêm de uma enorme reputação também em países estrangeiros.

É muito provável que você já tenha comprado produtos da Ambev (ramo de bebidas) e também saiba sobre o impacto dos serviços prestados pelas mineradoras Vale, CSN e Petrobras no cotidiano de milhões de brasileiros.


Blue Chips Estrangeiras


O mesmo comportamento que vale para o cenário nacional é aplicado no exterior. As principais multinacionais responsáveis pelas blue chips estrangeiras igualmente são as que possuem maior poder de negociação e liquidez internacional.

Também ligadas a setores comerciais estratégicos, as corporações estrangeiras são reconhecidas por terem presença sólida em mercados transnacionais.

Confira algumas blue chips estrangeiras: Coca-Cola, Unilever, Pepsico, Johnson e Johnson, Exxon Mobil, Walmart, Apple, IBM, Disney, JP Morgan, Microsoft, Saudi Aramco, McDonald’s, P&G, dentre outras gigantes multinacionais.

Nesta perspectiva, é notório que as ações destas empresas dizem muito sobre a qualidade e histórico de seus serviços e produtos ofertados.

Não é necessário que o consumidor seja um expert no mercado de ativos para saber o grau de influência de marcas como Coca Cola, McDonald’s e Pepsico no ramo de alimentos. Além de apostarem na imagem, estas grandes empresas visam sempre a diversificação de seu alcance em escala internacional.

Dito isso, estas empresas não se contentam em serem “as maiores de seu país”. Para estas corporações, o objetivo é se consolidarem como “as maiores do mundo” em seus respectivos segmentos de atuação.

A Disney almeja ser referência no ramo do entretenimento, a Coca e Pepsi rivalizam o setor de bebidas, enquanto Apple e Microsoft e outras disputam pela tecnologia.


Investimento em Blue Chips


As formas de investimento em blue chips podem trazer muitos benefícios, no entanto, assim como acontece com outros ativos, é necessário tomar algumas precauções antes de sonhar com altos rendimentos.

É fato que as blue chips possuem alta liquidez e, por isso, são muito procuradas a fins de compra e venda. Porém, assim como todos os investimentos de renda variável, as “ações de primeira linha” também trazem riscos consideráveis.

Quando comparadas às demais ações, as blue chips realmente representam menor risco de queda em seus preços, ainda assim, isso não se torna uma verdade absoluta.

É importante frisar que embora as blue chips ofereçam menor risco de quebra, sempre há cenários inusitados que devem ser levados em conta.

Para saber se é uma boa escolha investir em blue chips, o acionista deve analisar com cautela os riscos setoriais aos quais as ações em questão estão expostas.

No caso da Petrobras, por exemplo, é fácil ilustrar este cenário através da cotação atual dos barris de petróleo. De acordo com as mudanças tecnológicas e regulatórias deste setor, seu preço pode variar tanto positiva quanto negativamente.


Diversidade da carteira


Diversificar a carteira sempre acaba sendo a estratégia mais aconselhável pelos traders que são experientes da Bolsa. Na prática, isso significa que, por mais que o investidor possua uma preferência de investimento, não é recomendado que ele utilize todos os seus recursos em uma única categoria de ações.

E por isso, é sempre válido lembrar que, para além das “ações de primeira linha”, também existem as “small caps” e “mid caps”.

A tradução para o português facilita a compreensão destes termos que, respectivamente, significam “valor baixo” e “valor mediano” de capitalização.

Entende-se por “mid caps”, as companhias que vendem suas ações a preços medianos, com um grau significativo de liquidez e de volatilidade. A média capitalização, como o próprio nome diz, alerta que apesar de terem uma boa margem de lucro, quando comparadas às blue, estas ações tendem a ter uma liquidez menor.

Por outro lado, as “small caps” representam as empresas que possuem baixos graus de capitalização. Isso significa que não são vantajosas? Não. Na realidade, por serem mais baratas, essas ações podem ter uma boa e rápida valorização a curto prazo, uma vez que são bastante instáveis.

No entanto, o investidor terá o conhecimento de que a liquidez será baixa, justamente porque estes ativos são menos procurados no mercado.


Conclusão


Em suma, uma carteira diversificada pode “unir o útil ao agradável” na medida em que direciona os seus investimentos em diferentes cenários de atuação. Independente de qual seja o objetivo da ação, o detentor de um portfólio diverso dispõe de diferentes estratégias e recursos para lidar com eventuais crises.

As blue chips são as melhores conceituadas, mas isso não as exime de potenciais riscos de desempenho.


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