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Política Monetária: o que é e qual sua importância? [2024]Provavelmente você já escutou alguém falar que o Brasil passa por um ciclo de aperto da política monetária. Mas até agora não sabe do que se trata e nem acredita que te afete tanto assim.
A política monetária do país, entretanto, está em todos os lugares daquele território, pois influencia os preços que você paga e outros fatores, que serão explicitados neste texto.
Sabe quando você recebe menos do que espera, mas ainda assim tem a mesma quantidade de boletos para pagar, além de imprevistos que aparecem em formato de gastos eventuais? Já pensou se isso acontece todos os meses, por um longo período? É mais ou menos isso que vem acontecendo no Brasil, sendo que ele, como qualquer outro país, precisa de contas equilibradas.
O país precisa evitar que a inflação saia do controle e que os juros subam a patamares estratosféricos, pois isso afeta a taxa de desemprego, qualidade de vida e os gastos. Quem pretende cuidar desse equilíbrio é justamente a política monetária.
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A política monetária é um dos pilares da política econômica, responsável por controlar a circulação de dinheiro no país. Ela pode ser definida como as ações realizadas pelo governo para equilibrar as contas que a união tem, com finalidade de não ter problemas.
Ou seja, evita aquilo que impede a economia de andar para frente, o que é marcado, por exemplo, pelo aumento da inflação em níveis gigantescos, o desemprego alto e a baixa circulação de dinheiro. Para isso, ela possui três pilares: política fiscal, política cambial e a política monetária.
Cada pilar da política cuida de uma frente da economia, sendo que a monetária tem a função de manter o dinheiro em circulação.
Tanto a grande quanto a pequena quantidade de dinheiro afeta os preços dos produtos e serviços.
Imagine que muitas pessoas procuram comprar um produto X, sendo que todos possuem dinheiro suficiente para finalizar a aquisição. Considerando que X é escasso, o vendedor tende a elevar o preço dele. Se tivessem muitos vendedores e poucos compradores, seria o contrário. O exemplo, por mais simplório que seja, representa a realidade.
Quando há muito dinheiro disponível, o consumo aumenta. Se houver muita procura, sem oferta compatível, os produtos ficam mais caros, ou seja, é a inflação tomando forma.
Ter pouco dinheiro circulando, por outro lado, pode ser tão nocivo quanto a opção anterior. O mercado fica com pouca liquidez, o que significa mais dificuldade em transformar um bem em dinheiro.
Como as pessoas precisam de novas maneiras para pagar seu consumo e seus boletos, sem tanto dinheiro em circulação, costumam contratar crédito. Com muitas pessoas indo atrás disso, os bancos aumentam os juros.
Com juros maiores e menos dinheiro em circulação, as chances de inadimplência crescem. A tendência, a partir disso, é que as famílias diminuam ainda mais seu consumo, o que leva as companhias a reduzir a produção e demitir funcionários, que acabam resultando em mais pessoas sem dinheiro. Assim, o ciclo se reinicia.
Isso quer dizer que, como já afirmamos, não é interessante para a economia de um país ter muito ou pouco dinheiro em circulação, mas sim um equilíbrio que traga consequências positivas.
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O Banco Central fica responsável pela política monetária, sendo o órgão que mantém o custo e a quantidade de dinheiro de maneira saudável para o Brasil.
É possível fazer isso a partir de dados, metas e ferramentas, pois é preciso saber das informações e o caminho que buscam.
O principal foco é o controle da inflação, pois esta é capaz de corroer o dinheiro das pessoas, o que prejudica a sociedade como um todo.
Basicamente, a inflação é responsável por indicar o aumento generalizado do preço de produtos e serviços. Inclusive, preços que aumentam e diminuem freneticamente não permite que a economia seja previsível, o que também afasta investidores.
O próprio Banco Central afirma que a “inflação baixa, estável e previsível traz vários benefícios para a sociedade. A economia pode crescer mais, pois a incerteza é menor, as pessoas podem planejar melhor seu futuro e as famílias não têm sua renda real corroída”.
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A estabilidade e previsibilidade dos preços são garantias positivas para a economia de um país, por isso existem metas traçadas de alcance da porcentagem. O Conselho Monetário Nacional (CMN) define os objetivos de inflação anualmente.
Inclusive as metas de inflação para os próximos anos são: 2023: 3,25%; 2024: 3%.
Em muitos casos, a inflação ultrapassa e muito o que foi combinado. Depois disso, o Banco Central usa ferramentas disponíveis para manter a inflação sob controle, como a taxa Selic, que é a taxa básica de juros.
A Selic é a taxa básica de juros do país, sendo a que guia as outras taxas da economia, como as dos empréstimos, do cartão de crédito e dos rendimentos de ativos.
O Comitê de Política Monetária (Copom) a divulga a cada 45 dias, sendo que diversos fatores podem fazer com que ela seja elevada, sofra manutenção ou diminuição.
Geralmente, quando a inflação sobe, a taxa Selic tende a subir também, para controlar esse aumento dos preços.
Trata-se do conjunto de ações que o Banco Central tem para elevar a liquidez da economia, configurando-se como uma maneira de lidar com a oferta da moeda.
O resultado disso é o estímulo à economia, o que permite que a pessoa tenha mais dinheiro para consumir, além de créditos mais baratos.
Aqui, ainda entra a redução da taxa Selic, compra de títulos públicos, créditos para bancos com taxas menores e diminuição da taxa de depósito compulsório.
O contrário também é uma opção, quando o governo procura reduzir o consumo, o que acontece em momentos de inflação alta.
O Banco Central aumenta a taxa de juros, o que encarece o crédito, vende títulos, reduz o crédito para os bancos e aumenta a taxa do depósito compulsório.
A política monetária afeta todas as pessoas e todos os lugares do Brasil. Ela é caracterizada como um dos pilares da política econômica, que fica responsável por controlar a circulação de dinheiro no país. Além disso, é definida como as ações realizadas pelo governo para equilibrar as contas que a união possui.
Assim, ela evita o que impede a economia de ter resultados negativos, o que é marcado, por exemplo, pelo aumento demasiado da inflação, o desemprego alto e a baixa circulação de dinheiro.
Existem três tipos de política: política fiscal, que é o orçamento, registrado pelas receitas e despesas que possui; política cambial, que é a relação financeira que o Brasil traça com outras nações, ou seja, como ela administra a negociação de moedas estrangeiras aqui; política monetária, que é a parte que controla o dinheiro em circulação do país, não deixando que ele seja excessivo, ao ponto de fazer o consumo aumentar demasiadamente, que elevaria a inflação; e nem muito pouco, no nível de aumentar a busca por empréstimos, que elevam os juros.
Para que seja possível fazer a política monetária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) define metas de inflação anualmente. Mas é comum que a inflação ultrapasse o que foi estabelecido. Com isso, o Banco Central usa ferramentas disponíveis para manter a inflação sob controle, como a taxa Selic, que é a taxa básica de juros.
Existem dois tipos de política monetária, a expansionista, que é o conjunto de ações que o Banco Central tem para elevar a liquidez da economia; a contracionista, que acontece quando o governo pretende reduzir o consumo, aumentando a taxa de juros.
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