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O que são distressed assets?

Distressed assets são investimentos feitos em empresas que estão passando por dificuldades financeiras.

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Distressed assets: entenda o que são e como funcionam [2024]Distressed assets: entenda o que são e como funcionam [2024]

Você apostaria em uma empresa que passa por momentos ruins? Apesar de estar perto da falência ou já ter decretado essa situação, dependendo do caso, ela pode oferecer lucro no futuro.

Crises financeiras e econômicas aumentam o número de companhias em cenários complicados, afinal elas possuem menos estímulos para ter uma boa performance.

É neste momento que surgem os distressed assets. Eles são de alto risco e dão o retorno apenas no longo prazo, sendo essencial conhecer bem o mercado para fazer quaisquer movimentações.

Mesmo investidores arrojados não costumam conhecê-los, por uma série de motivos, inclusive que a popularização dele ainda é recente.

A fim de levar mais informações aos leitores, a Somas trouxe tudo o que você precisa saber sobre o assunto neste texto.


O que são os distressed assets?


Os distressed assets são ativos depreciados ou problemáticos, que geralmente são provenientes de massas falidas, ou seja, normalmente são emitidos por entes em situação financeira complicada.

Períodos de crise econômica ou recessão aumentam esse mercado, pois o número de companhias que entram em recuperação judicial ou declaram falência cresce muito.

Assim, os produtos financeiros recebem um valor muito abaixo do que ele teria em circunstâncias positivas. Por outro lado, o retorno só vem no longo prazo, porque a empresa precisa se recuperar. Quando isso acontece, vale lembrar, a remuneração é alta por ter comprado na baixa.

Apesar de no Brasil esse mercado ser recente, os investidores que buscam estar sempre atualizados já estão por dentro dele, e mais: já estão aproveitando as oportunidades.

Entre na nossa sala de investimentos e conheça ferramentas que lhe ajudarão a tomar decisões financeiras inteligentes na hora de investir.


O mercado de distressed assets no Brasil


Considerando que o contexto mais interessante para os distressed assets acontecer é durante crises econômicas e financeiras, o Brasil aparece como um ambiente oportuno para ele, uma vez que a economia do país ainda passa por problemas.

Apesar disso, ele é pouco explorado aqui. Na década de 1980, por exemplo, quando as altas inflações eram sentidas dia após dia pela população e organizações, o mercado desse tipo de ativo era pequeno.

Foi no final dos anos 1990 que esse mercado recebeu atenção, depois de instituições financeiras apresentarem problemas.

Nesse momento, no entanto, quem investia nos distressed assets brasileiros eram os estrangeiros. Entre 2010 e 2015, época que marcou a segunda fase do mercado, os investidores locais começaram a colocar capital e, com isso, o mercado ganhou corpo e se consolidou.

Com a crise da pandemia da covid-19, houve um aumento expressivo dos distressed assets no mundo inteiro, inclusive no Brasil.


Benefícios e riscos de investir em ativos “distressed”


Existem diferentes ativos distressed, sendo que cada um apresenta seus riscos e benefícios.

De todo modo, eles são uma excelente oportunidade para garantir ativos de alto valor, por um preço menor do mercado, buscando lucros a longo prazo.

A ideia é que no futuro você consiga vendê-los por um preço muito acima do que comprou, mas isso, é claro, leva tempo e exige paciência.

Por isso que para investir nesse tipo de ativo é preciso planejar-se e colocar um capital que não vai impactar seu patrimônio, porque você não vai poder tirar aquilo rapidamente, a menos que não queira lucrar.

Precisa de ajuda? A Somas oferece o serviço de assessoria, que pode te ajudar. Ele é prestado por assessores credenciados à XP, para dar ainda mais confiabilidade ao processo de tomada de decisão.


Distressed investing: como investir nesses ativos


Os distressed assets são ativos que possuem um alto risco atrelado a eles, por isso a melhor forma de investir é com assessoria de um corretor financeiro experiente, que consiga identificar as melhores oportunidades para seu patrimônio.

Eles são agrupados por fundos especializados que reúnem as oportunidades mais interessantes desse mercado.

Suas informações estão seguras com a Somas.


Quais são os tipos e exemplos de distressed assets?


Embora boa parte das oportunidades estejam centradas em companhias que estão próximas à falência, encontrar outras possibilidades também é uma realidade.

A divisão, geralmente, acontece em títulos de dívidas que podem ser de pessoas físicas, empresas ou órgãos públicos, sendo que cada uma dessas situações possui uma oportunidade diferente.


Fundos de distressed assets

Os fundos criados especificamente para aplicações em distressed assets são conhecidos como vulture funds, ou fundos abutre em português.

Eles são responsáveis por concentrar os ativos podres, reunindo empresas que passam por crises financeiras, mas que ainda possuem um alto potencial de crescimento.


Títulos de pessoa física

Os ativos podres de pessoas físicas são títulos de dívidas de algo que foi adquirido enquanto estava em uma situação de inadimplência, como um imóvel financiado que está com parcelas atrasadas.

Um vulture fund, nesse cenário, consegue fazer a aquisição do imóvel por um preço menor, livrando a pessoa da dívida, e, depois, pode revender a propriedade pelo valor original de mercado, obtendo o lucro com essa diferença.

No geral, os ativos de pessoas físicas que estão devendo podem ser adquiridos por valores melhores, sendo que cada caso possui suas especificidades.


Títulos de órgãos públicos

Os precatórios são as dívidas que o governo pode ter com pessoas físicas ou jurídicas, sendo oriundas de processos judiciais.

Normalmente, elas demoram muito para transitarem em julgamento, ainda que sejam causa ganha. Com isso, investidores conseguem fazer a compra por um valor menor, enquanto aguardam a finalização do processo e recebem o montante ao final.


Títulos de pessoas jurídicas

Normalmente, os títulos da dívida de pessoas jurídicas são relacionados a empresas que estão passando por processos de falência, pois é onde veem potenciais de recuperação.

A empresa, com isso, é comprada por um valor muito menor, sendo que o dono se livra das dívidas e o fundo investidor busca fazer a recuperação judicial e revitalizar a empresa, para conquistar ganhos no futuro.

A espera, no entanto, é um grande risco para os distressed assets, já que é um investimento que vai dar retorno apenas no longo prazo, dependendo, inclusive, de um bom trabalho de recuperação, quando falamos sobre empresas.

Essas características fazem com que a diversificação da carteira seja ainda mais valiosa, pois você não pode apostar tudo em algo que não é uma certeza, sabendo que os possíveis retornos só vão aparecer com o tempo.


Vale a pena investir?


O mercado dos distressed assets é novo quando comparado a outros fundos mais populares, especialmente porque, no Brasil, passaram a ser mais comprados nos últimos anos.

Dessa forma, é importante que você tenha cuidado ao fazer esse tipo de investimento, considerando o seu perfil e seus objetivos.

A assessoria financeira pode ter um papel central para te ajudar a tomar melhores decisões, encontrando o que realmente é uma oportunidade e o que não é ‒ cadastre-se na da Somas.


Conclusão


Os distressed assets são títulos de empresas que passam por dificuldades financeiras, sendo normalmente provenientes de massas falidas.

Esse mercado aumenta em momentos de crise econômica ou recessão, pois o número de companhias que entram em recuperação judicial ou declaram falência cresce muito.

Dessa forma, os produtos financeiros acabam tendo um valor muito abaixo do que eles teriam em circunstâncias positivas.

O retorno, no entanto, só vem no longo prazo, porque a empresa precisa se recuperar, e ela não vai fazer isso tão rápido. Quando há lucro, geralmente é um valor alto, porque a pessoa comprou por um preço menor.

No Brasil, esse mercado é recente, mas os investidores que buscam estar sempre atualizados já estão buscando formas de aplicar nele

Considerando que o contexto mais interessante para os distressed assets acontecer é durante crises econômicas e financeiras, o Brasil aparece como um ambiente oportuno, uma vez que a economia do país ainda passa por problemas.

Mesmo com essa combinação, ele é pouco explorado aqui. Na década de 1980, onde as altas inflações inundaram o país, o mercado de distressed assets não cresceu expressivamente.

No final dos anos 1990, na verdade, que eles começaram a cair mais nas graças do público, depois de instituições financeiras apresentarem problemas.

Entre 2010 e 2015, época que marcou a segunda fase do mercado, os investidores locais começaram a colocar capital e, com isso, o mercado ganhou corpo e se consolidou, pois antes a maioria dos investidores desse ativo aqui eram estrangeiros.

Com a crise da pandemia da covid-19, houve um aumento expressivo dos distressed assets no mundo inteiro, inclusive no Brasil.

Existem diferentes ativos distressed, sendo que cada um apresenta seus riscos e benefícios. De todo modo, eles são uma excelente opção para garantir oportunidades de alto valor por um preço menor do mercado.

A ideia é que no futuro você consiga vendê-los por um preço muito acima do que comprou, mas isso, é claro, leva tempo e exige paciência.

Por isso que para investir nesse tipo de ativo é preciso planejar-se e colocar um capital que não vai impactar seu patrimônio, porque você não vai poder tirar aquilo rapidamente, a menos que não queira lucrar.

Continue acompanhando a Somas e não deixe de conferir ”Como funciona o FIP (Fundo de Investimento em Participações)?”.

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