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Conheça a deflação e seus impactos na economia e nos seus investimentos!

Deflação é o oposto de inflação. Saiba as vantagens e desvantagens de investir no cenário de queda de preços.

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Deflação: o que é e como ela impacta os seus investimentos? [2024]Deflação: o que é e como ela impacta os seus investimentos? [2024]

Vale a pena investir em títulos de renda fixa e atrelados ao índice IPCA mesmo em cenário de deflação. Os investimentos a longo prazo nas modalidades continuam sendo um bom negócio.


O que é deflação?


É a redução generalizada e contínua dos preços médios de produtos e serviços. A deflação é o processo inverso da inflação. Para entender o que é inflação, leia o artigo Tipos de Inflação: conheça mais sobre o impacto da inflação no seu dia a dia.

Essa queda nos preços acontece, em geral, em situações de economia em recessão ou desaceleração. Quando registrada por períodos longos, pode ser um sinal de alerta para a economia.


Como ocorre a deflação?


Há vários fatores que podem influenciar para que a deflação aconteça, sendo a principal, a oferta maior que a demanda do mercado e o enfraquecimento da economia, cenário bastante comum em épocas de crise nos ciclos econômicos. Além disso, a isenção de impostos, decisões governamentais e diminuição no preço de matérias-primas também podem contribuir para que a deflação ocorra.


Deflação, inflação e desinflação: conheça a diferença


A deflação e a inflação são fenômenos opostos. Enquanto o primeiro demonstra a tendência de queda geral do preço dos produtos por determinado período contínuo, o segundo, representa o contrário.

Já a desinflação é a redução da inflação. Os preços sobem, mas de maneira reduzida. Um bom exemplo é o preço do leite nos supermercados. Pense no seguinte cenário: no mês de maio, durante as compras mensais, você percebeu que o valor do produto aumentou cerca de 20% em relação ao mês anterior. Em junho, a alta foi de 15% e no mês posterior, de 12%. Houve um aumento, porém menor do que comparado aos meses anteriores.


O que é o IPCA?


No Brasil, o principal índice para medir a variação média de produtos e serviços é o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, calculado mensalmente pelo IBGE – que serve como base para que o Banco Central estabeleça a política monetária do país. Atualmente, ele adota o regime de metas de inflação, onde o CMN – Conselho Monetário Nacional define uma meta IPCA e cabe ao BC, através do Comitê de Política Monetária (Copom), aumentar ou reduzir a taxa básica de juros, a Selic.

Para o cálculo do IPCA, o IBGE leva em consideração o custo da chamada cesta básica, composta pelos itens considerados essenciais para o consumo das famílias do Brasil com renda mensal até 40 salários mínimos.

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A relação entre o IPCA e a deflação


Um resultado que reflete um cenário de deflação, segundo o IPCA, é quando os números mensais de inflação apresentam valores negativos, como ocorreu entre julho e setembro de 2022.

Além da variação dos preços, o IPCA é importante para avaliar a rentabilidade dos investimentos relacionados ao índice.


A deflação no Brasil é real?


O índice IPCA do mês de julho registrou queda de 0,68%, a menor taxa desde 1980. Já os números do IPCA de setembro demonstram que a diminuição da taxa chegou a 0,29%.

Para alguns especialistas, apesar disso, não é possível afirmar que a deflação seja uma tendência no cenário econômico brasileiro, pois a queda deve-se, principalmente, à redução dos impostos no preço dos combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações alavancados pelo governo de forma temporária e no contexto internacional, e a queda no preço do barril de petróleo.


IPCA e investimentos


Além de apresentar o cenário a respeito do poder de compra da população, o índice é utilizado como base para o reajuste e avaliação de rendimento de contratos, como os títulos IPCA+ do Tesouro Direto e como taxa de referência de retorno para alguns tipos de investimentos, como os de renda fixa, que também estão atrelados à Selic.

As notícias sobre o IPCA negativo por um trimestre podem assustar quem investe em renda fixa atrelada à inflação, por isso, entender o cenário é fundamental para fazer as melhores escolhas para o seu futuro.

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Como proteger os investimentos dos efeitos da deflação?



Não se desespere!

Os ativos como títulos públicos – Tesouro IPCA+, papéis bancários, CDBs, letras de crédito e debêntures – são investimentos onde a rentabilidade é mensurada a partir do resultado de dois parâmetros: a taxa de juros pré-fixada, estabelecida no início da aplicação e a taxa de variação de inflação. Por serem títulos híbridos, com uma parte pós-fixada em inflação e outra prefixada no momento da aplicação, o Tesouro IPCA+ garante sempre um juro real; isto é, rendimento sempre maior do que a inflação do período.


Encontre oportunidades dentro do seu perfil

Em cenários de crise econômica e deflação, os títulos de renda fixa apresentam desvalorização e investidores tendem a fugir ou se desfazer desse tipo de aplicação que é atrelada à inflação.

Apesar disso, é preciso destacar que a deflação na atual conjuntura tem características temporais e não deve se consolidar a longo prazo no país. Além disso, observando as taxas de juro real, os títulos IPCA+ permanecem uma opção interessante de investimento.

Para entender melhor sobre o assunto, leia o artigo: “O que é Tesouro IPCA+ e como ele pode ajudar sua carteira de investimentos”.

Diversifique a sua carteira

Essa estratégia pode ser fundamental para diminuir os impactos da deflação sobre a carteira de investimentos, pois possibilita o aporte em frentes alternativas do mercado de dinâmicas distintas, atenuando os riscos.

Isso porque o baixo desempenho de um investimento ou de um setor da economia pode não comprometer todo o seu patrimônio, pois nem todos os seus ativos estarão sob as mesmas condições. Um portfólio diversificado pode contar com uma parcela em IPCA+, pela garantia do ganho real ao longo do tempo, e outra em títulos pós e pré fixados.


Conclusão


A deflação, à primeira vista, pode ser considerada positiva quando olhamos pelo viés do consumo, afinal, é praticamente automático enxergar vantagem quando pagamos menos em serviços e produtos.

Todavia, é preciso considerar as implicações do fenômeno a longo prazo e os efeitos na economia e investimentos.

A figura do assessor de investimentos pode ser crucial para entender mais sobre os efeitos da deflação no seu portfólio, além de garantir as movimentações corretas de acordo com o seu perfil.

Apesar dos desafios do cenário, não há razões para se preocupar por enquanto, mas seguir atento às tendências do mercado.

Sendo assim, o investidor deve consolidar uma visão de médio e longo prazo e continuar considerando o investimento em renda fixa como vantajoso.

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