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Como investir em criptomoedas?

Saiba tudo sobre criptomoedas e como começar a investir nesse mercado que cresce exponenciamente em todo mundo.

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Equipe Somas - Lorraine Moreira
06 de outubro, 2021

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O que você verá nesse artigo:

Começar a investir em criptomoedasComo investir em criptmoedas?

Cada vez mais, comenta-se sobre as criptomoedas-seja por questões geopolíticas, ou pelos casos de pessoas que ficaram milionárias com esse investimento.

Mas você sabe o que é uma criptomoeda? E mineração? Blockchain? Ou como começar a investir?

Se você quer entender de uma vez por todas o que são esses conceitos e como iniciar sua trajetória nesse mercado, segue o fio:

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O que são criptomoedas?


As criptomoedas são moedas virtuais e vieram para mudar a forma com que lidamos com o dinheiro.

É como o Real ou o Dólar, mas se diferencia por ser uma sequência de algoritmos criptografados, não sendo física e nem controlado por um país ou órgão.

Elas servem para fazer pagamentos, investimentos, transferências, etc.

Com sua descentralização, para que as transações sejam feitas, é usado a lógica do peer-to-peer, onde a transferência é realizada diretamente pelas partes, sem o intermédio de uma agência regulatória, por exemplo.

Para os bancos tradicionais garantirem certa segurança durante esse processo, possuem sistemas próprios, auditores independentes e etc.


O que é mineração?


A mineração é o processo em que há a validação das transações e criação de criptomoedas. Para isso, computadores resolvem problemas matemáticos complexos.

Mas como convencer as pessoas a utilizarem computadores para fazer isso? A solução foi dar uma quantia de criptomoedas para quem fizesse esse serviço.

Ou seja, há um ganho por esse trabalho: criptomoedas. Além disso, esses problemas devem ser resolvidos rapidamente, no caso dos bitcoins, em até 10 minutos.

Vale ressaltar que esse serviço exige o investimento em máquinas, já que um computador comum não é capaz de realizá-lo.

Como esse processo necessita de um grande gasto com energia, minerar no Brasil não é vantajoso e tem se mostrado inviável. Isso porque, lugares com energia elétrica cara e muitos impostos, geram um alto custo, que muitas vezes não dá espaço para o lucro.


Proof of Work (PoW)

Utilizado por grande parte das moedas, esse mecanismo ajuda tanto no consenso, quanto na segurança. O primeiro permite que as transações sejam feitas. O segundo evita o gasto duplo, ou seja, que alguém faça uma transação duplicada por erro.


Blockchain


O Blockchain é o sistema em que as operações são registradas. Nele estão todas as transações, PoW e blocos, desde o início das criptomoedas.

Assim que faz uma transferência para alguém, vai para o processo de mineração. Quando validada, a informação torna-se um bloco e, em anonimato, é registrada no blockchain.

Os blocos são vinculados ao seu antecessor, por isso existe o registro de todas as transações até hoje e elas podem ser acessadas por qualquer pessoa.

Como os blocos são interligados, para o blockchains ser hackeado, seria necessário quebrar um por um-algo exremamente difícil.


Vale a pena investir em criptomoedas?


A volatilidade do mercado de moedas virtuais faz com que muitas pessoas se questionem se vale a pena investir nas criptomoedas.

Ao que tudo indica, a resposta é que vale. O bitcoin, por exemplo, possui uma escassez programada - quando chegar em 21 milhões vai deixar de ser minerado. Isso fará com que ele encareça futuramente.

É o que Nathalia Arcuri explica: “O bitcoin tem uma quantidade limite. Assim como o homem já explorou muito do ouro e por isso o preço dele é muito caro, o homem e a mulher também já explorou e minerou muito bitcoin. E claro, quando a gente tem algo que é escasso, tende a ficar mais valorizado”.

Mas não se esqueça de planejar seu investimento e conferir os gastos envolvidos. Calcule aqui os impostos a serem pagos em suas criptomoedas.


Como começar a investir


Primeiro, pesquise sobre a criptomoeda que deseja. Depois disso, entre em nosso comparador de corretoras e confira a melhor oportunidade.

Vale lembrar que as corretoras, também chamadas de exchanges, são especializadas na venda de moedas virtuais e são importantes para que você não sofra um golpe. Nelas, conseguirá montar sua carteira. Mas caso prefira outra forma, é possível investir nos fundos de criptomoedas.

Uma dica importante é diversificar o investimento de moedas virtuais-não coloque todo seu dinheiro em uma só. Isso fará com que você diminua o risco e possa alavancar seu lucro.

Não se esqueça de criar uma reserva de emergência e fazer um orçamento pessoal- assim investirá uma quantia que pode, não pegará dinheiro dos gastos fixos, por exemplo, para comprar moedas digitais.

Especialistas indicam que você faça investimentos de 1 a, no máximo, 5% com relação ao seu patrimônio, além de investir em outros ativos. Muitas corretoras permitem o investimento inicial de 100 reais, então opte por “começar devagar”.

Por fim, não deixe de estudar sobre esse mercado. Estar atento a ele, te garante novas oportunidades.


Prós e contras



Prós

  • Transferências para o exterior é mais fácil que do modo tradicional

  • Enviar dinheiro para outro país é um processo burocrático. No entanto, as criptomoedas permitem o envio de qualquer valor de forma instantânea, para qualquer lugar.

  • Blockchain

  • Uma rede extremamente segura e dificilmente pode ser hackeada.

  • Não pode ser inflacionado pelo governo

  • Por se tratar de uma moeda descentralizada e portanto, não pertencer a nenhum país, nenhum governo tem controle sobre sua inflação e nesse sentido, não consegue interferir.

  • Anonimato garante privacidade

  • Existem pessoas que desejam extrema privacidade com relação aos seus dados pessoais por segurança. As criptomoedas permitem que isso ocorra, podendo ser uma boa opção para esse público.

  • Taxas

  • As taxas são praticamente inexistentes. Mas há casos em que o cliente deseja prioridade nos processos e por isso, paga a mais.


Contras

  • Volatilidade

  • O mercado de criptomoedas é extremamente volátil. Altas e baixas acontecem cotidianamente. Portanto, se seu perfil é de um investidor que busca menos risco, procure outros ativos.

  • Anonimato pode ajudar aqueles que fazem transações ilícitas

  • Se por um lado o anonimato pode ajudar aqueles que desejam privacidade por segurança, por outro colabora com transações ilegais. Ou seja, realizar um pagamento por uma venda do “mercado negro”, por exemplo, pode ser melhor para não ser descoberto.

  • Pouca aceitação de criptomoedas como forma de pagamento

  • São poucos lugares que aceitam as criptomoedas como forma de pagamento. Isso porque, a acessibilidade às criptomoedas ainda não se difundiu para toda a sociedade.

  • Alto custo de energia na mineração

  • Para fazer a mineração é gasto muita energia elétrica, o que se torna um alto custo. Por isso, existem lugares menos favoráveis para minerar, como o Brasil. Se os impostos e a energia são caros, o local mostra-se desfavorável para o exercício dessa atividade.


É seguro?


O sistema de criptomoedas, o Blockchain, é seguro. Como já dito, é muito complicado invadi-lo e para quebrá-lo, seria preciso destruir cada bloco que contém. Por isso, até mesmo os bancos tradicionais vêm estudando ele.

Por outro lado, o mercado de moedas virtuais é extremamente volátil. De forma recorrente, sofre altas e baixas. Então entenda o risco que corre antes de investir.


Principais criptomoedas



Bitcoin

O Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mundo. Criada em 2008 por alguém cujo pseudônimo é “Satoshi Nakamoto”, é uma moeda virtual descentralizada. Sua teoria foi publicada como “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System” e a mineração é feita por Proof of Work (PoW).


Ethereum (Ether)

Ethereum é um blockchain responsável por executar atividades de forma autônoma, como a criação de smart contract. Além disso, possui a Ether, uma moeda virtual e em sua rede é possível realizar serviços de trocas. Assim como o bitcoin, é descentralizada e a mineração é feita através do Proof of Work. Mas por outro lado, os blocos da Ethereum são encontrados em 13 segundos, enquanto o Bitcoin demora cerca de 10 minutos, o que acelera a validação das transações.


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