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Como usar a análise fundamentalista para melhorar a performance da sua carteira?

Você sabe o que é a análise fundamentalista? Veja mais, aprenda os principais indicadores e tome melhores decisões.

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Equipe Somas
*Atualizado em 19 de março, 2024

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Análise Fundamentalista: o que é e como pode lhe ajudar?Análise Fundamentalista: o que é e como pode lhe ajudar?

Investir sem analisar e estudar o cenário econômico é como dar um tiro no escuro. Você precisa saber o que e quando comprar, além do momento ideal para vender.

Uma das formas de estudar é com a análise fundamentalista, que explicamos neste artigo. Mas, antes confira ”Como saber onde investir”.


O que é análise fundamentalista?


Análise fundamentalista é um estudo que busca descobrir o potencial de crescimento de uma empresa. Ou seja, é uma forma de projetar possíveis preços e comportamentos do mercado.

Essa análise é necessária para entender a perspectiva de lucro da companhia, o que geralmente dita a valorização das ações.

O resultado desse estudo vai indicar se a pessoa deve ou não fazer a compra dos produtos financeiros que ela analisou.

Caso você queira ajuda para entender melhor investimentos e tipos de ativos e ou auxílio na hora de investir seu dinheiro, cadastre-se na assessoria de investimentos gratuita da Somas.

Para a análise fundamentalista, três fatores devem ser considerados:


Análise macroeconômica

Essa parte leva em conta os aspectos do ambiente em que a empresa está inserida, já que fatores externos também colaboram para o bom funcionamento de uma companhia.

O Produto Interno Bruto (PIB), índices de inflação, taxa de câmbio e de juros e nível de renda e outros também são observados.


Análise setorial

Estudar apenas os agregados econômicos não é suficiente, já que as áreas são afetadas de maneiras distintas. O real desvalorizado em detrimento da alta do dólar, por exemplo, não ajuda os importadores, mas colabora com os exportadores.

Logo, há uma grande importância da busca pela compreensão do impacto em cada setor. Aqui, também entram os incentivos fiscais a determinados segmentos e regulamentações.


Análise da empresa

Por fim, olhar para os outros aspectos e não enxergar a empresa em si é ruim. Isso porque, cada uma tem suas especificidades.

É essencial estudar os dados e a saúde financeira da empresa no geral.


Alguns indicadores econômicos



IPCA

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um indicador da inflação brasileira, ou seja, ele mede a variação dos preços de produtos e serviços.

A conta abrange uma população de rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos, residentes em 15 capitais e no Distrito Federal. Entretanto, é considerado uma medida imprecisa por alguns especialistas, já que o Brasil tem população e rendas tão heterogêneas.

Para entender melhor a distinção entre os valores corrigidos, utilize a nossa calculadora de inflação IPCA.


IBC- Br

É uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e demonstra a atividade econômica do país. Vale pontuar que apresenta distinções significativas do PIB.


Selic

Utilizada pelo Banco Central (BC) para controlar os preços, é a taxa básica de juros brasileira.

Suas informações estão seguras com a Somas.


Principais indicadores



Balanço patrimonial

Publicado trimestral ou semestralmente, apresenta o ativo, passivo e patrimônio líquido (PL) de uma empresa.

O ativo indica os bens da companhia, enquanto o passivo demonstra a quantia que deve sair da companhia.

O patrimônio líquido se refere ao capital acumulado, como as ações, recursos investidos e lucros reinvestidos.

Sabendo essas informações, é possível utilizar a equação: Ativo - Passivo = Patrimônio Líquido.


Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE)

Responsável por indicar se a empresa teve lucro ou prejuízo no período de um ano, é a Receita - Despesa = Lucro.


Demonstrativo de fluxo de caixa (DFC)

Aqui, o aspecto apontado é o dinheiro presente no caixa. Quando utilizado entre exercícios, mostra como os recursos financeiros entram e saem.


Preço / líquido (P/L)

Avalia a atratividade de uma ação no curto e médio prazo. Quando está baixa, é porque o preço do ativo está barato e há potencial para a compra.


Preço / Valor Patrimonial

Aponta quanto um acionista aceita pagar pelo patrimônio líquido. Existe tanto o P/VPA (preço da ação/ valor patrimonial da ação), quanto VPA (patrimônio líquido/ número total das ações).

Quanto maior for a relação P/VPA, menos atrativa está a ação já que ela estará mais cara.


Preço / Vendas

Demarca a relação da capitalização da empresa com o valor da receita líquida.


DY (Dividend Yield)

Para o cálculo, é dividida a quantia esperada dos proventos por valor da ação. Sendo, portanto, uma forma de demonstrar o retorno do dividendo.

Quanto maior o DY, mais o acionista se beneficia. Isso porque ele obtém um retorno maior. No entanto, deve ser observado em conjunto de outras métricas.

Mais um ponto é priorizar empresas consolidadas quando se trata desse cálculo, uma vez que as pequenas costumam reinvestir os recursos captados.

Leia “O que é Dividend Yield? Conheça o termo e suas implicações nos seus investimentos” para se aprofundar no assunto.

ROI (retorno sobre investimento)

Basicamente, é o retorno obtido a partir dos investimentos que a companhia fez. Um ROI de 45%, por exemplo, mostra que a cada R$1 real investido, a empresa faz R$0,45 de lucro.


Ebitda

Manifesta o desempenho da empresa referente a geração de lucro a partir das atividades principais, excluindo investimentos, empréstimos e impostos.

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Diferença entre ela e a técnica


Ao contrário da fundamentalista que observa a macroeconomia, os setores e dados financeiros da empresa, a técnica só analisa os movimentos do preço e do volume.

Para ter noção da distinção entre os dois, existem especialistas que recomendam optar por só uma só delas. Mas há outros que acreditam na possibilidade de misturar as duas alternativas.

Entre na nossa sala de investimentos e garanta conhecimento sobre o mercado financeiro.


Análise quantitativa e qualitativa


A análise fundamentalista exige muitos indicadores e por isso, é divida em dois segmentos.

O primeiro é a parte quantitativa, a qual busca mostrar os números da empresa de forma prática. Depois, vem a qualitativa e ela apresenta a reputação do mercado e usa métricas de qualidade.


Críticas


Um dos principais problemas apontados é a necessidade de grande conhecimento prévio a respeito do mercado.

Outro apontamento é que, no cotidiano, a previsão acaba saindo diferente do que foi previsto.

Além disso, é criticada quando usada para o curto prazo, sendo uma opção mais interessante para quem vai deixar a quantia aplicada por um tempo maior. Lembre-se de que a premissa dela não é o curto período.


Conclusão


A análise fundamentalista pode ser interessante para um investidor. Isso porque, ela tenta demonstrar o potencial de crescimento da empresa.

Para conseguir fazer uso dela, é necessário uma série de fatores, o que pode dificultar quem está no início desse mundo.

Existem outras formas de analisar, por isso pesquise a respeito e busque conhecimento.

Lembre-se de acompanhar a Somas e entrar na nossa sala de investimentos para verificar nossos conteúdos e ferramentas para que possa tomar melhores decisões financeiras.


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