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Investimento no exterior: como começar? [2024]

Investimento no exterior é toda aplicação feita fora do país em que o investidor mora.

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Equipe Somas - Lorraine Moreira
26 de janeiro, 2023

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Investimento no exterior: como começar? [2024]Investimento no exterior: como começar? [2024]

Quem busca por diversificação na carteira de investimentos costuma adentrar no mercado externo para encontrar mais opções, que muitas vezes nem estão disponíveis no Brasil.

Além de rentabilidades maiores e mais possibilidades, a pessoa que investe nessa categoria precisa se esforçar mais para entender mais conceitos e ter mais noção sobre o mercado.

Neste artigo, a Somas não só mostra como investir no exterior, mas também quais são as vantagens e como funciona.


O que é investimento no exterior?


O investimento no exterior se caracteriza por toda a aplicação que o investidor faz sem ser no país que habita. Um brasileiro, por exemplo, que investe nos Estados Unidos, já se enquadra nesse perfil.

Ele é usado, principalmente, para diversificar capital, ganhar rendimento em moedas mais fortes, como o euro ou o dólar, e para ter acesso a mais ativos, como as ações internacionais, que muitas vezes só estão disponíveis lá fora, como é o caso da Apple, Amazon e Alibaba.

Existem diferentes maneiras de fazer alocação de dinheiro em produtos financeiros, a partir, por exemplo, de BDRs e ETFs, ou diretamente em outros países por meio de corretoras de valores.

Vale pontuar que eles são interessantes porque podem ser feitos com pouco capital, pois há opções mais baratas do que outras.

Segundo o Estadão, “em sua maioria, as aplicações internacionais são recomendadas para investidores com um patrimônio sólido. São eles que buscam diversificar suas fontes de rentabilidade ou para quem tem o objetivo de morar ou estudar em outro país”.

E completa: “Investir no exterior é algo que pode ser realizado por meio da B3 ou bancos e corretoras locais do país onde será investido. Entretanto, antes de realizar a aplicação por meio de instituições estrangeiras uma série de requisitos devem ser considerados”.

Um ponto de atenção levantado pela matéria do veículo de informação é que “o informe do Imposto de Renda para investimentos internacionais é uma grande preocupação. Isso acontece porque todo brasileiro com mais de US$ 100 mil investidos fora do Brasil até o dia 31 de dezembro de cada ano-base deve declarar à Receita Federal esses bens. Além disso, há uma documentação que deve ser enviada ao Banco Central que serve como comprovante e certificado oficial dos bens no exterior”.

Você não precisa investir necessariamente em ações, mas sim em fundos de investimentos, ETFs, Reits, moedas internacionais e até mesmo em renda fixa.

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Por que investir no exterior?


Existem vários motivos para investir no exterior. O primeiro deles é a diversificação: é possível diminuir o risco do seu portfólio, pois o investidor terá menos ativos atrelados ao Brasil.

Além disso, isso diminui o risco, pois algumas economias são mais estáveis do que a brasileira, como é o caso dos EUA, Japão e países europeus.

Há, ainda, a vantagem da exposição do capital à moeda forte: agora é possível ganhar rendimentos em dólar, por exemplo, e ganhar também com a valorização da moeda.

Por fim, pode-se citar a variedade de ativos disponíveis no exterior: são ações, ativos imobiliários (como REITs), fundos de gestão ativa ou passiva e até mesmo fundos de renda fixa internacional.

Portanto, há claras vantagens de investir no exterior que atraem cada vez mais brasileiros a alocar capital em outros países.


Como investir no exterior?


Se você quer começar a investir no exterior, deve começar abrindo uma conta em alguma corretora de valores dos Estados Unidos, pois elas dão acesso a empresas do mundo inteiro.

Você pode comparar ações da Europa, Ásia, Oceania ou qualquer outro continente. O interessante é ter acesso às maiores empresas por meio das grandes Bolsas, como a NASDAQ e a NYSE.

Os ETFs (Exchange Traded Funds), inclusive, são também uma opção para as pessoas que estão interessadas em ter capital lá fora. Basta, por exemplo, fazer a aquisição de um fundo de índice da Turquia por meio dos EUA.

Dessa forma, fazer o cadastro em alguma corretora de valores do exterior é o primeiro passo para dar início a esse plano. O investidor tem acesso não só a empresa, como também aos diversos países.

Com o perfil em mãos, é só transferir os dólares e, depois disso, fazer as ordens de compra para fundos de investimento do exterior, ETFs ou BDRs.

“Já para quem vai investir em ativos no exterior por meio da B3, o procedimento é o mesmo do de uma aplicação no mercado brasileiro. Como eles são realizados via corretoras ou bancos locais e não é necessário enviar o dinheiro para fora, os cuidados são os mesmos do que investir em qualquer outra aplicação do país”, afirma o Estadão Estadão.

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Quais são as opções?



Fundos de investimento no exterior

Fazer aplicações financeiras em fundos que possuem a carteira de produtos inseridos em um país diferente é uma das possibilidades.

Evita obrigações do Banco Central e o Imposto de Renda, pois as obrigações são transferidas para a gestora do fundo, que fica responsável pela burocracia e gestão da carteira.

A característica não só reduz custos, como também diminui a necessidade de trabalho por parte dos investidores, que só precisam comprar as cotas.

Os investimentos em fundos com portfólio do exterior são legalizados, sendo necessário, por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) incluir “investimento no exterior" nos títulos deles.


ETFs (Exchange Traded Funds)

Os ETFs são ativos negociados na Bolsa de Valores que reúnem uma série de ações. Basicamente, ele copia o desempenho de um indicador, fazendo a composição de acordo com a referência, por isso nome “fundo de índice”, como é conhecido no Brasil.

O investidor compra cotas de ETFs, que são as partes que representam o patrimônio do fundo, sendo que ele é administrado de forma passiva por uma gestora. Ou seja, a pessoa não precisa trabalhar ativamente nas escolhas dos ativos.

Em suas Bolsas de Valores, o Brasil tem alguns tipos de ETFs para investimento em ações no exterior, como:

  • iShares S&P 500 (IVVB11);

  • It Now S&P 500 (SPXI11).

Eles replicam o portfólio do S&P 500, que apresenta as 500 maiores companhias listadas na Bolsa dos Estados Unidos.

O custo não é tão distante do resto do mercado, na verdade é bem próximo ao de outras ações e fundos imobiliários, por exemplo. Aqui, no entanto, entra o custo da taxa cobrada pela administração que as gestoras fazem.


BDRs (Brazilian Depositary Receipts)

Mais uma maneira de investir no exterior é através dos BDRs, que consiste em um certificado de depósito de ações estrangeiras que funciona na Bolsa brasileira, disponível para quem aloca recursos na renda variável. Algumas das empresas dos Estados Unidos que possuem BDRs, são: Apple (AAPL34); Google (GOGL34); Microsoft (MSFT34); Facebook (FBOK34); Amazon (AMZO34); Berkshire Hathaway (BERK34).


Como começar a investir?


O passo inicial é se cadastrar em alguma corretora de valores que tenha credibilidade no mercado e um amplo portfólio.

Depois disso, basta fazer a transferência do dinheiro e realizar as ordens de compra. Antes disso, os especialistas indicam o estudo, para que você não tome decisões precipitadas e acabe se arrependendo no final.


Vale a pena investir no exterior?


Segundo Fabio Gallo, para o Estadão, “uma primeira resposta, os estudos mostram que investir no exterior, mesmo em mercados de mais risco, tende a diminuir o risco global da carteira. Há o efeito da diversificação dos investimentos. Para esse tipo de investimento podemos abrir uma conta no exterior ou investir internacionalmente no nosso mercado”. E completa: “Internamente podem ser aplicados recursos em fundos no exterior, carteiras com ativos internacionais, em ETFs (Exchange Traded Funds), ativos vendidos em Bolsa com carteiras fora do País – exemplo é o iShares S&P 500 (IVVB11). Além disso, há os BDRs (Brazilian Depositary Receipt), que representam ações de empresas estrangeiras negociadas na Bolsa Brasileira, em reais”.

“O investidor pode abrir uma conta em uma corretora fora do País. Antigamente era opção somente para quem tivesse muito dinheiro disponível, hoje é algo possível para praticamente qualquer investidor. Até a barreira da língua não existe mais porque muitas corretoras já disponibilizam atendimento em português. Algumas instituições brasileiras oferecem contas com a possibilidade de investir fora”, explica o especialista.


Conclusão


Os investimentos no exterior são todos aqueles que a pessoa realiza fora do país em que habita, isso do ponto de vista das finanças pessoais.

Além de mais rentabilidade, as pessoas costumam ir atrás dessa opção quando procuram se proteger, especialmente de crises internas do lugar em que moram. Outro ponto é buscar por uma moeda mais forte do que o real, por exemplo.

Algumas opções são: fundos de investimento no exterior, BDRs e ETFs ‒ a explicação de todos os três está em partes anteriores do texto.

Mas você só vai conseguir boas opções se procurar se cadastrar em alguma corretora que esteja fora do país, se for americana é melhor ainda, dado que ela possibilita uma grande cartela de escolhas, o que pode te levar a mais chances de acertar.

Continue acompanhando a Somas e não deixe de ler “Renda passiva: o que é e como conseguir?”.

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