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4. ETFs: o que são e vale a pena investir? [2024]

Conheça os ETFs, uma ótima forma de diluir o risco de sua carteira com uma variedade de ativos.

ETF é um fundo de investimento cujo desempenho é uma cópia de algum índice.

• O que é ETF?
• Como funciona?
• Fundo de ações e ETF: Qual é a diferença entre eles?
• Quais são os tipos de ETFs?
• Quais são as características de um ETF?
• Como investir em ETFs?
• Conclusão

Você já quis investir na Bolsa de Valores arriscando um pouco, mas sem arriscar de forma exagerada? O chamado ETF (Exchange Traded Fund, em inglês) ou fundo de índice, como é conhecido no Brasil, funciona exatamente para essa necessidade.

Às vezes a gente quer uma mão na roda, ou seja, contar com uma ajudinha de um investimento. Seja para alcançar diversificação, seja para ter retornos positivos, é sempre necessário uma boa escolha.

Neste texto, a Somas apresenta o que são ETFs, como eles funcionam e todas as outras informações necessárias para quem quer entrar no mundo dos fundos de índice.

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O que é ETF?

ETF é uma sigla em inglês para Exchange Traded Fund, que, em tradução livre, significa fundo negociado em Bolsa.

Segundo o Estadão, eles “são fundos de investimento em renda fixa ou variável — também conhecidos como fundos de índice — que funcionam como uma grande “cesta” de ações negociadas na bolsa de valores em índices como Ibovespa (IBOV). Essa prática conta com adeptos no mundo todo e caiu nas graças dos brasileiros.

De acordo com o veículo de comunicação, na mesma publicação, “um dos ETFs relacionados ao Ibovespa mais conhecidos é o BOVA11, mas há outros, como BOVV11, BOVB11 e BOVX11. Também há ETFs de renda fixa, como IMAB11 (Tesouro IPCA+), IB5M11 (IMA-B5+) e IRFM11 (títulos prefixados vinculados ao IRF-M P2). Sem contar os de small caps (SMAL11), S&P 500 (IVVB11 e SPXI11) e até criptomoedas (HASH11)”.

Antes de se aprofundar no assunto, você precisa saber que o ETF foi criado em 1980 nos Estados Unidos. Foi só em 2004 que ele apareceu no Brasil, sendo que agora já existem 79 fundos só de renda variável, segundo a B3, a Bolsa de Valores brasileira, até a data desta publicação.

Basicamente, os ETFs são cestas cheias de ações, que copiam o desempenho de um índice, que pode ser, por exemplo, o Ibovespa, que reúne os papéis mais negociados na B3.

Ele é bem famoso em outros países e, cada vez mais, ganha espaço no território brasileiro. Ainda é um mercado pequeno, se comparado aos de outras nações, mas representa possibilidade de crescimento aqui, pelo seu histórico.

Ainda não entendeu o que tudo isso significa? Calma que a gente explica! O ETF é composto por uma série de ativos financeiros, sendo administrado por uma gestora especializada, que tem grupos de pessoas como investidores.

Se você quer investir em um fundo, por exemplo, precisa fazer a aquisição de uma cota de participação, que representa parte do patrimônio total do ativo. Cada parcela dessa tem um preço de acordo com o produto financeiro em questão.

É como se ele não fizesse um investimento direto, mas sim a compra de uma cota que dá a ele o direito do fundo ser administrado por uma gestora.

O ativo, em sua composição, imita o indicador, é dessa forma que ele se atrela a referência. A intenção é ter os mesmos resultados que o índice, portanto se ele cresce, a tendência é a mesma para o fundo, e vice-versa.

Como funciona?

Um fundo de índice é composto não só por ações de empresas que refletem o desempenho do mercado em geral, como também de um setor específico.

Quando o índice de referência se valoriza, o desempenho do fundo também é positivo. No caso de desvalorização, o ETF responde de maneira também negativa. Isso porque a ideia é que a performance seja igual.

Existem índices de segmento, que medem o comportamento de um mercado específico, como o IDIV (Índice Dividendos BM&F Bovespa), que concentra ações de companhias que têm bom histórico de pagamento de dividendos.

Existem, também, os setoriais, como IMOB (Índice Imobiliário), que tem como referência a carteira de ações mais negociadas do setor de imóveis.

Quando o investidor quer investir nas empresas do Índice Bovespa, ele pode entrar no site da Bolsa, verificar a composição da carteira e comprar as 70 ações que compõem o marcador. Como o processo é trabalhoso e muito caro, as pessoas optam pela aquisição do ETF.

É como se o fundo de índice substituísse a necessidade de comprar ativo por ativo. Além de te dar acesso aos produtos sem precisar desembolsar grandes quantias.

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Fundo de ações e ETF: Qual é a diferença entre eles?

É comum se confundir no mercado financeiro, pois é uma área cheia de siglas, relações entre produtos, mudanças etc. Por isso, algumas pessoas não sabem quais são as diferenças entre ETFs e fundos de ações.

Quando se investe em um ETF, a gestão é passiva, ou seja, os ativos disponíveis replicam o desempenho de índices existentes. Já nos fundos de ações, a gestão é ativa: a gestora seleciona os ativos que farão parte da carteira, considerando o perfil de quem investe ou outros fatores de preferência.

Quais são os tipos de ETFs?

ETFs de renda variável

Conhecidos como ETFs de Ações, os ETFs de renda variável são fundos negociados em Bolsa formados por ações pertencentes a um índice de referência que seja reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como o Ibovespa.

BOVA11

Basicamente, o BOVA11 acompanha o desempenho do Ibovespa, por isso é o ETF mais conhecido no Brasil. O site da B3 apresenta a composição do fundo de índice, idêntica ao Ibovespa, para ter os resultados mais próximos possível da referência.

ETFs de renda fixa

Os fundos negociados na Bolsa que buscam resultados iguais aos de índices de renda fixa são pertencentes a essa categoria, que geralmente investe em títulos públicos e privados.

Quais são as características de um ETF?

Os ETF são muito úteis para um primeiro contato com o mercado de renda variável. Eles funcionam como um verdadeiro atalho para quem quer investir na Bolsa de Valores. Ao negociar diferentes ETFs, é possível fazer uma diluição e diversificação de risco e ainda investir em diferentes segmentos e setores.

Como ETF é um investimento mais sofisticado do que uma ação ou o Tesouro Direto, por exemplo, é importante conhecer suas características antes de investir. São elas:

Diversificação

O fundo de índice oferece diversificação, uma vez que ele é composto por diversos produtos financeiros. O seu dinheiro é direcionado não só para um ativo, mas sim para vários. Além disso, você consegue comprar outros produtos financeiros paralelamente, o que garante um portfólio mais amplo.

Gestão passiva

O ETF não exige um trabalho ativo, ou seja, você não precisa fazer escolhas dos ativos ou acompanhá-los, basta comprar o fundo de índice, que basicamente é uma cópia de um indicador.

Acessibilidade

Através do Home Broker, você consegue realizar as operações de compra e venda em qualquer lugar. Ou seja, estando com um computador, celular ou tablet é possível negociar.

Reinvestimento

Quando os lucros das cotas forem obtidos, eles são automaticamente replicados para

aumentar ainda mais os seus ganhos.

Transparência

Desde o início, todas as informações são apresentadas àquele investidor que deseja fazer as operações. Nesse sentido, você sempre estará por dentro do que acontece com seus fundos.

Liquidez

Os ETFs são negociados nos pregões da B3, o que permite que a compra e venda sejam feitas com mais facilidade, pois ganham visibilidade no mercado financeiro. Além disso, podem ser transformados em dinheiro com mais facilidade. Os de renda variável tem prazo de dois dias a partir da data de negociação; Os de renda fixa possuem prazo de apenas um dia.

Como investir em ETFs?

O passo inicial para todos que querem investir em ETFs é buscar uma corretora de valores que tenha credibilidade no mercado.

Depois, você precisa se cadastrar nela e transferir seu dinheiro para a conta. Por fim, chega o momento de fazer as aquisições, sendo necessário enviar as ordens de compra e venda

.

Conclusão

ETF é uma sigla que pode ser traduzida para fundo negociado em Bolsa, e basicamente se refere aos fundos de índice, ou seja, a modalidade de investimento coletiva que segue o desempenho de um indicador decidido previamente

Ele foi criado em 1980 nos Estados Unidos, só chegou no Brail em 2004, mas o país já conta com 79 fundos de renda variável, de acordo com a Bolsa de Valores brasileira, até a data de publicação deste texto.

Os ETFs são cestas compostos por ações, que copiam o desempenho de um índice, que pode ser, por exemplo, o Ibovespa, que reúne os papéis mais negociados na B3.

O produtos financeiro é famoso em outros países e, cada vez mais, ganha espaço no território brasileiro. Mas é um mercado pequeno, quando comparado ao das ações.

Um fundo de índice pode ser feito por ações de empresas que refletem o desempenho do mercado em geral, como também de um setor específico.

O fundo de índice substitui a necessidade de comprar ativo por ativo. Além de te dar acesso aos produtos sem precisar desembolsar grandes quantias.

Vale pontuar que ele possui diferenças se comparado ao fundo de ações. Outra coisa são as vantagens: diversificação, gestão passiva, acessibilidade, reinvestimento, transparência, liquidez.

Continue acompanhando a Somas e não deixe de ler “Renda passiva: o que é e como conseguir?”.

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