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É até possível que você já tenha ouvido falar em bonds, mas sabe de fato para que eles servem? Basicamente, bonds são os títulos de renda fixa no exterior, e aqui no Brasil, recebem o nome de debêntures.
Neste blog, explicamos como esta aplicação funciona e quais os melhores caminhos para começar a investir neles.
Empresas e até mesmo países emitem os bonds com o intuito de captar dinheiro para projetos ou novas iniciativas oferecendo juros aos investidores. Eles possuem condições prévias, incluindo a taxa de remuneração e prazo, e podem ser emitidos por empresas de variados segmentos. Desta forma, bonds funcionam de modo semelhante às debêntures que já conhecemos em território nacional.
A moeda americana costuma ser escolhida pelo seu lastro histórico, representando assim o melhor risco de crédito, tornando-se a referência maior. Se os títulos americanos se valorizam, a tendência é que os de outros países acompanhem.
Como já dissemos no tópico anterior, os bonds possuem data de vencimento, que aqui levam o nome de coupon rates. É nesta data que o credor/investidor recebe o valor investido mais os juros de sua aplicação.
O valor depende da nota de crédito do título. Quanto mais qualificado ele for, menor o risco de calote ao investidor. Vale dizer ainda que os bonds possuem valor de face e valor de compra. Enquanto o primeiro representa o montante recebido pelo investidor na data de vencimento do título, o segundo representa o valor pago por ele em sua emissão ou no mercado secundário.
A diferença entre o valor de compra e o valor de face representa a rentabilidade que o investidor terá com o ativo. Sendo assim, títulos cuja rentabilidade é calculada deste modo levam o nome de pré-fixados.
No entanto, existem bonds cuja rentabilidade está diretamente ligada aos juros, e oscilam de acordo com a taxa do país emissor. Estes recebem o nome de títulos pós-fixados. Vale dizer que os títulos podem ser negociados nas bolsas ou mesmo no mercado de balcão.
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Entre os principais tipos de bonds, podemos citar:
O primeiro representa uma classe de ativos que paga juros semanalmente, enquanto o segundo remunera apenas no vencimento do ativo.
Esta modalidade pode converter os ativos em ações da empresa que captou os recursos.
Podem ser recomprados pela empresa antes do vencimento, e normalmente oferecem alguma recompensa por essa vantagem oferecida.
São bonds que apresentam a opção de venda obrigatória para a empresa. Aqui, a principal vantagem é proporcionar maior segurança para os credores, que podem se desfazer dos ativos em um momento de crise, por exemplo.
O tema pode ser bastante interessante para quem está cogitando investir em bonds. E é crucial dizer que eles não estão isentos de impostos.
Há a incidência de IR sobre os ganhos de capital na venda de ativos, assim como ETFs e ações, mas com um detalhe importante: apenas se as vendas dentro de um mesmo mês superarem o montante de R$ 35 mil.
Vale reforçar: o ganho de capital é a diferença entre o valor de compra e o de venda. Logo, se existir prejuízo, não há cobrança.
Outro ponto importante: em virtude de os bonds também pagarem cupons periódicos, é necessário realizar o pagamento de imposto sobre os valores distribuídos até o mês subsequente de seu pagamento.
De acordo com a Receita Federal, rendimentos com origem em aplicações em títulos fora do Brasil também são considerados ganho de capital, respeitando as alíquotas de 15% a 22,5%.
São várias as vantagens de se investir em bonds. Sem dúvidas, umas das principais é o baixo risco, pois são aplicações de renda fixa de funcionamento similar ao que temos no país. Outro ponto que merece ser observado é a sua alta liquidez e as taxas de juros que podem trazer um rendimento superior ao que vemos da inflação do Brasil.
Investir em bonds representa internacionalizar a sua carteira de investimentos, o que pode significar maior proteção contra as questões político-econômicas do nosso país, com o diferencial de dolarizar seus investimentos.
Riscos podem existir, mas são os mesmos que já conhecemos por aqui: risco de crédito, risco de liquidez, risco de mercado e também de reinvestimento. Os mesmos cuidados e a cautela empregada para analisar oportunidades daqui, devem ser tomados para investimentos nos bonds.
Neste artigo, você entendeu o que são e como funcionam os bonds. Basicamente, eles são os títulos de renda fixa no exterior, e aqui no Brasil, recebem o nome de debêntures.
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