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Mercado de capitais conecta investidor as empresas

O mercado de capitais é o segmento do sistema financeiro que conecta investidores as empresas.

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Mercado de capitais: o que é e como funciona na prática? [2024]Mercado de capitais: o que é e como funciona na prática? [2024]

Inovações acontecem quando há investimento, principalmente no que é arriscado.

Para que essa lógica aconteça, entretanto, é preciso que alguém esteja disposto a oferecer seu dinheiro em troca de um possível lucro no futuro.

Mais do que isso, é preciso que algo consiga ligar quem vai oferecer o produto financeiro com quem vai aplicar nele. Em meio a isso, surge o mercado de capitais.


O que é mercado de capitais?


O mercado de capitais é um setor do sistema financeiro responsável por conectar aquele que capta dinheiro com quem quer investir, ou seja, ele intermedia negociações.

Ações, debêntures, fundos de investimento, fundos imobiliários e outros ativos são negociados através do mercado de capitais, geralmente com médio e longo prazo.

A importância dele tem crescido conforme mais pessoas investem na Bolsa de Valores.

Além desse segmento, o sistema financeiro também tem o mercado monetário, onde as operações acontecem em até um dia; o mercado de crédito, para unir os empréstimos realizados por instituições financeiras; e o mercado de câmbio, onde acontece a troca de moedas estrangeiras.

Também é conhecido como mercado de valores mobiliários, pois os ativos ali negociados são os regulados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Até por isso que os produtos financeiros recebem o nome de valores mobiliários.

A Somas oferece um serviço de assessoria de investimento, que pode te ajudar em meio ao processo de busca pela proteção. Conectamos você a assessores de investimentos credenciados à XP, dispostos a entender seu perfil e objetivo como investidor.


Quais são os tipos de mercado do sistema financeiro?


O fluxo financeiro da relação entre quem gasta o dinheiro e quem precisa dessa verba para o funcionamento de um negócio é o plano de fundo do sistema financeiro.

Você deve estar bem familiarizado com essa lógica, pois o dia a dia é assim. Mas aqui, no caso, trata-se da relação entre o investidor e quem precisa desse investimento.

Quando uma empresa começa suas operações, ela precisa de dinheiro para que seu negócio cresça. Geralmente, esse capital vem dos próprios sócios, mas também pode ser de terceiros.

Se vier de terceiros, existe uma expectativa deles de que, no futuro, recebam recursos a mais que compensem o investimento.

A lógica, de forma básica, é que a empresa consiga contratar funcionários, que consumam os produtos da organização, e, com isso, arrecadem dinheiro suficiente para que os seus investidores tenham lucro e para que o negócio cresça.

O consumo, dessa forma, estimula a produção empresarial e, com isso, novos negócios.

Para o pleno funcionamento dessa lógica, o sistema financeiro precisa atuar fazendo a intermediação dessa relação.

Estas, por sua vez, são relacionadas ao consumo, à reserva financeira e aos investimentos.

Sabe quando você gasta menos? Há mais dinheiro disponível na conta, graças à economia. Com isso, a empresa gera menos recursos, mas continua precisando crescer.

Para obter algum crescimento, sem a mesma quantidade de gastos das pessoas, ela vai precisar de investimento, que vem a partir da economia desses indivíduos.

Ao emprestar dinheiro para a companhia, a pessoa, ao final, tem a possibilidade de receber o que colocou mais os juros.

A empresa, por outro lado, pode aumentar seus lucros, a partir desse dinheiro, de tal forma que o valor aplicado e os juros que devem ser pagos se tornem pouco importantes quando comparados com o resultado final.

Ao entender essa lógica e resolver participar dela ativamente, é possível pensar que o seu dinheiro tem capacidade de se multiplicar, quando houver um bom direcionamento dele.

Para que o dinheiro saia do seu bolso e chegue ao caixa da organização, como dissemos, há a necessidade do sistema financeiro, que é dividido em quatro grandes mercados: monetário, crédito, câmbio e capitais.

O monetário corresponde às transferências de valores de prazos extremamente curtos, como os que acontecem em menos de um dia, de um banco para outro.

O mercado de crédito é aquele em que os empréstimos realizados por meio de instituições financeiras para consumo ou capital de juros são feitos.

O mercado de câmbio diz respeito às transações de moedas estrangeiras, como o dólar ou o euro.

O mercado de capital é o que permite que as empresas captem recursos através de negociações de títulos feitas junto aos investidores.

Tanto o mercado de crédito quanto o de capitais têm objetivos relativamente próximos, mas engana-se quem pensa que não são diferentes.

Enquanto no primeiro, quem fornece o dinheiro são instituições financeiras, como bancos; no segundo, o dinheiro passa de pessoas que desejam investir em certo negócio para o negócio, tendo intermediários ali, como as corretoras de valores.

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Qual é o papel da CVM no mercado de capitais?


A Comissão de Valores Mobiliários tem a função de regular e fiscalizar o mercado de capitais.

Como os produtos financeiros são de renda variável, existe um risco por conta das oscilações que podem acontecer, desde que haja uma transparência e confiança por trás, que é garantida pela CVM.

Para que isso seja possível, ela cria regras que devem ser seguidas pelas empresas que participam desse mercado a fim de dar mais segurança a quem investe.

Prestação de informações financeiras de forma frequente, por exemplo, é uma das exigências desse órgão. Caso isso não seja cumprido, pode haver punições.

Assim, a CVM busca garantir que o mercado funcione de forma regular, evitando problemas causados por falta de transparência.


Quais são os ativos negociados no mercado de capitais?


Ações: elas são partes do capital social de uma companhia, representando frações de propriedade dela. Ao comprá-las, os investidores esperam que elas valorizem com o passar do tempo, para que possam vender a um preço maior.

Debêntures: são títulos de dívida privados, por serem emitidos por empresas, para que elas arrecadem dinheiro para realizar suas atividades e seus projetos. Os investidores têm uma espécie de remuneração, que são os juros, recebida periodicamente. Além disso, devem receber o que aplicaram quando chegar a data de vencimento.

Letras do Tesouro Nacional: são os títulos de dívida pública, pois são emitidos pelo governo federal, com a intenção de financiar as atividades e projetos da União.

Fundos de Investimento: são uma modalidade de investimento coletiva, onde os cotistas, que são as pessoas que colocam dinheiro nele, não tem participação ativa na administração, pois ela é feita por gestores e administradores especializados.

Certificados de Depósito Bancário (CDBs): são os títulos de dívida que os bancos emitem, sendo que eles representam empréstimos de investidores ao banco.

Também há a presença de outros ativos, como Fundos Imobiliários, BDRs, ETFs etc.


Mercado de capitais e mercado de ações: qual a diferença?


O mercado de capitais é onde se negociam os produtos financeiros de empresas, por conta do interesse de lucrar dessas organizações.

O mercado de ações, por outro lado, é um dos segmentos do mercado de capitais, ou seja, ele compõe este último. Nele, há as negociações de ações das companhias.

Nos dois, existe a meta de obter lucro por meio da valorização dos títulos e ações negociadas. O mercado de ações, no entanto, fica focado nas negociações dos papéis.

A fim de unir investidores e organizações que precisam de recursos, o mercado de capitais apoia a negociação de instrumentos financeiros.

Alguns ativos são distribuídos por meio da Bolsa de Valores, como as ações, que ocupam lugar de importância entre os títulos do mercado de capitais. Até por isso, existem procedimentos, regras e estruturas operacionais diferentes.

Isso não quer dizer que a Bolsa de Valores seja um segmento difícil para quem busca investir.

Suas informações estão seguras com a Somas.


Como funciona a Bolsa de Valores no mercado de capitais?


A Bolsa de Valores é onde as ações e outros ativos são negociados, através de três etapas:

  • Oferta Pública Inicial: provavelmente você já ouviu falar dela, é a Initial Public Offering (IPO), que é oferta pública inicial, traduzida para o português. Basicamente, é quando o negócio abre capital.

  • Mercado primário: depois que a IPO acontece, é possível fazer a aquisição das ações da companhia. O dinheiro vai para esta organização, que usa para suas atividades e projetos.

  • Mercado secundário: ao adquirir os papéis no mercado primário, o indivíduo pode vender para qualquer um no mercado secundário. Depois disso, as ações são negociadas entre investidores, sem que a companhia tenha uma participação efetiva de forma direta. Exatamente por isso, os valores das transações de compra e venda são repassados entre compradores e vendedores.


Como investir no mercado de capitais?


Para investir, primeiro você precisa se planejar, entender quais são suas metas e ter uma reserva de emergência, além de saber qual tipo de perfil de investidor você tem.

Feito isso, chega a hora de escolher uma corretora de valor confiável, com bom atendimento ao público e largo portfólio. Além disso, é uma vantagem que as taxas de administração sejam baixas.

Cadastre-se nela e faça a compra dos produtos financeiros, depois de estudar ou ter ajuda de um profissional, e pague por meio dos recursos que transferiu para sua conta.


Conclusão


O mercado de capitais é o segmento do sistema financeiro que conecta o investidor com as empresas.

Ações, debêntures, fundos de investimento, fundos imobiliários e outros ativos são negociados através do mercado de capitais.

Para que a Bolsa de Valores funcione em meio a ele, é preciso que três etapas sejam cumpridas: oferta pública inicial (IPO), mercado primário e mercado secundário,

Continue acompanhando a Somas e não deixe de conferir ”Trust Funds: o que são e como funcionam”.

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